Que nos dias de hoje sabemos que a relação homossexual deve ser respeitada de uma maneira a evitar prisão por homofobia já sabemos todos, graças a Deus, que os tempos mudaram, chega de humilhação né não?
Entretanto, o Noticiarista, buscando saber mais profundamente como andam as relações homoafetivas no contemporâneo, colocou em prática entrevista direta com casal homoafetivo.
O Casal Homossexual, cujo entrevista onde as principais perguntas foram, como anda relação de vocês? O casamento era como esperado? Ainda existem muitos preconceitos diferentes? Como é a questão da fidelidade? Como vocês trabalham a união dia a dia?
As respostas foram um pouco avassaladoras, mesmo neste Século cheio de leis e dizeres e o tal do politicamente correto pulsando nas mídias sociais, as principais diretrizes de resposta do casal foi;
“A relação sempre está abalada devido ao preconceito, a falta de amor próprio e respeito dos próprios gays e a discussão sobre a vida sexual ser sempre aberta, fator que não admitimos pois somos monogâmicos, entretanto as influências de fora são as que mais impactam na relação, na maioria das vezes uma foto nossa de casal é o suficiente para criar intrigas vindas de terceiros querendo ou dar em cima de cada um de nós ou simplesmente ser marmita, é bem cansativo”.
Questionado ao casal as formas que fazem para combater esse tipo de atitude de “terceiros”, a resposta foi;
“A principal forma de combater é se blindar, somente a convivência com seu parceiro pode dizer qual caráter realmente você pode ver dele, se é bom, se é ruim, entretanto, como numa cidade como Porto Velho-RO, onde praticamente todos da comunidade gay se conhecem, utilizar aplicativos ou fazer parte de centro de fofocas e trazer para dentro da relação, é algo como se jogar de um precipício, tal fator é uma agressão severa, cujo se o parceiro permite que ocorra ou coloca em uma relação monogâmica um terceiro por ter relações com ele, já comete traição, um dos grandes fatores das relações gays não durar tanto, sempre problema sexual do casal, quando um deixa de comparecer o outro tem pensamentos de procurar fora, é complicado, exige muita conversa, mas a satisfação de ter alguém ao seu lado para contar é muito maior do que viver somente de sexo, e principalmente ser falado e comentado por um e por outro, em alguns lugares isso tem um termo chamado de “sobra de gay”, quando a pessoa é sexualmente conhecida por diversas pessoas, nunca falam bem, sempre falam mal, e dentro de uma relação é um impacto de destruição tremenda, tem haver respeito, dialogo, confiança e lealdade, e isso é algo real, acontece todos os dias”.
Mesmo com tal fala perguntamos, se o casal era feliz, e como fazem para manter essa felicidade?
“Todos os dias é um desafio, não é todo dia que um ou outro acorda de bom humor, entretanto, o respeito deve existir acima de tudo, no começo da relação nada foi fácil, o tal aplicativo Grinder vivia aparecendo de vez e outra, só que após uma longa conversa decidimos que tal problema era um vício e imaturo, que nossa relação era muito maior que viver pulando de galho em galho no envolvimento com pessoas diferentes por cada ou qualquer tristeza que sofremos, respeitamos a relação aberta dos que fizeram essa escolha, entretanto falamos aqui da relação monogâmica, fechada, sem terceiros, mas toda batalha em excluir esse tipo de situação em nossa relação nos fortaleceu muito mais, criamos ferramentas, tais como dizer onde cada um está, que está fazendo com quem vai andar, de maneira reciproca sem ninguém pedir, isso é fidelidade, pelo menos na nossa opinião, e nos traz uma felicidade imensa”.
Todos os termos foram dito, o preconceito existe sim, menor, além disso, as próprias relações sofrem com desafios as vezes não esperado, nem tudo é um mar de rosas, mas o exemplo dado acima pelo casal entrevistado, demonstra que com apoio mútuo, disciplina e amor, as escolhas feitas por um casal, podem enfrentar qualquer tipo de barreira.
Fonte: O Noticiarista.